Amanda Costa

Astrologia Poética

Drops Astrais

Haloween e Escorpião:
30/10/2020

ESSE TAL DE #HALOWEEN
(Relação com o signo de #ESCORPIÃO)

O Haloween é uma celebração dos países do hemisfério norte, cuja origem está no povo #celta e seus rituais de Ano Novo. Os celtas adoravam a natureza e o Sol, considerado o maior de todos os deuses. Para este povo que dependia das forças da natureza e cuja forma principal de subsistência era pastoril, a divisão do ano era vinculada às estações do verão - quando levavam seus rebanhos para pastar - e do inverno -, em que os rebanhos eram levados para os currais. Em seu calendário, o início dessas estações correspondia, respectivamente, ao dia 1º de maio, chamado de #Beltane e ao dia 1º de novembro, denominado #Samhain. A mais importante era a data do Samhain, pois assinalava o início do ano, quando terminava a estação do Sol e iniciava a estação do frio e da escuridão. Posteriormente, passou a ser chamado de Haloween pelos povos de língua inglesa.
O Festival de #Samhain/Haloween acontecia na noite de 31 de outubro para 1º de novembro, na qual se acendiam fogueiras imensas para anunciar a chegada do inverno e servir como calor e proteção contra os maus espíritos. Segundo Sir James George Frazer, em seu livro “O ramo de ouro”, nessa noite “as almas dos mortos revisitavam seus velhos lares para se aquecerem junto ao fogo e se reconfortarem com as homenagens (...) prestadas por seus parentes. (...) Não eram apenas as almas dos mortos que deviam pairar invisíveis (...), as bruxas esmeravam-se em seus atos malignos, algumas cruzando os ares com suas vassouras, outras galopando pelas estradas montadas em gatos que, naquela noite, se transformavam em cavalos negros como o carvão. Também as fadas andavam à solta, e duendes de todos os tipos vagavam livremente".
Com as invasões dos romanos, seus costumes se mesclaram aos já existentes. A festa romana de Pomona, deusa da abundância, das frutas e vegetais, por exemplo, também ocorria na mesma época, em 1º de Novembro. O elemento simbólico principal dessa deusa era a maçã. Depois, devido à disseminação da religião cristã por toda a Europa, essa data passou a ser chamada de Todos os Santos e era comemorada com fogueiras e desfiles com pessoas fantasiadas de mortos, anjos e demônios. Com o tempo, a data foi movida para 2 de novembro e denominada Dia de Todas as Almas, honrando os mortos, conhecida atualmente como Dia de Finados.
O Haloween celebrado na atualidade reúne todas essas festas e seus elementos simbólicos: fogos e fogueiras, fantasias de bruxas, mortos, caveiras, esqueletos, diabos, gatos, fadas, duendes, maçãs, doces. Em alguns lugares, é costume as crianças se fantasiarem e, em bandos, baterem à porta das casas, dizendo a frase “travessuras ou gostosuras?”. Se não lhes forem oferecidas gostosuras, entram na casa aprontando e fazendo travessuras.
E com #ASTROLOGIA, o que tem a ver? Todo esse imaginário é relacionado com o signo de #Escorpião, por onde o Sol transita agora e que representa, no ciclo evolutivo, a morte, não como conclusão, mas como passagem para outro estado, em outra qualidade de vida. Este signo de #Água encerra o simbolismo dos processos de fermentação, de metamorfose, de morte e de regeneração cíclica, sob a dialética da criação e da destruição, do céu e do inferno, do bem e do mal, de danação e de redenção. Na natureza, representa o momento de queda e decomposição das folhas (hemisfério norte). São associadas a esse signo as imagens de três animais: o escorpião, a serpente e a fênix, uma ave mitológica. A regência planetária de Escorpião está sob #Plutão, o senhor do mundo subterrâneo e das profundidades inferiores.
#Escorpião e #Plutão se relacionam às situações limites, onde se exige um esforço extraordinário de autossuperação. Dessa maneira, mais forte e mais poderoso, o escorpião se ultrapassa, liberta-se de sua condição rastejante, como serpente, e então se eleva, transmutando-se em ave, em águia, em fênix. A fênix sabe o momento de sua morte: quando essa hora é chegada, constrói um leito de folhas secas no pico mais alto de sua região e ali se deita, esperando que o sol queime lentamente as folhas. Após se consumir nas chamas, a fênix renasce das cinzas. Na ressurreição, a imortalidade da alma.